sexta-feira, 25 de junho de 2010

Infografia

Um exemplo tardio, mas pertinente na minha opinião, tendo em conta o tema visado.



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Memória descritiva da infografia e processo evolutivo

O primeiro passo para a construção da infografia foi escolher o tema. Após termos escolhido o tema “11 de Setembro de 2001”, por ser algo que afectou a humanidade a nível mundial e que demonstra para nós um inequívoco motivo de estudo, o primeiro passo foi procurar informar e seleccionar em itens todos os pontos que queríamos incluir na nossa infografia. Nós delineamos os seguintes pontos a trabalhar:

· Protagonistas: os terroristas

· Cronologia da década anterior

· Cronologia horária do dia 11 de Setembro de 2001

· Histórias de pessoas que fora, quer dentro das torres

· Título

· Lead


Inicialmente o nosso objectivo de estudo centralizou-se um pouco nas torres, pelo que tínhamos em mente incluir na infografia um desenho esquemático das duas torres, possivelmente com histórias alusivas a pessoas que estivessem dentro das torres. Após orientação do professor, decidimos criar uma linha temporal de década, inicialmente sob a forma de círculos, de onde iria sair alguma informação que algo significante que se tivesse passado nos anos anteriores ao atentado. Do círculo com a inscrição “2001” sairia uma espécie de balão que iria englobar a restante aérea disponível e que iria conter a representação gráfica das duas torres e dos aviões. Decidiu-se também que na escala dos anos, nos círculos, se ia utilizar uma escala de cor, uma escala de perigo, começando num amarelo pálido até ao vermelho no ano 2001.









Perante uma primeira abordagem, um primeiro esboço e em conversa com o professor, decidimos alterar algumas coisas. Primeiramente, o que era uma linha com círculos sob a forma de anos passou a ser uma escala ascendente em que há uma gradação de cor uniforme. Também se uniformizou o espaço de distância entre cada um dos anos, assim como as respectivas caixas de texto, respeitantes a cada um deles. A ideia do balão também foi posta de parte, por roubar espaço útil à composição. O destaque no ano 2001 continuou patente, no entanto de uma forma mais linear, com linhas rectas que nos remetem para um aparte. A ideia de incluir a representação esquemática das torres foi igualmente posta de lado. Concluímos que abordarmos o tema 11 de Setembro implicaria falar também no Pentágono e na Pennsylvania. Assim, teríamos que ter uma nova abordagem de modo a incluir os outros dois espaços do 11 de Setembro. As torres ficaram de lado, assim como a ideia inicial de incluir histórias de testemunhas na infografia. Não só por não se adequar mas também por uma questão de espaço.


Após a visualização de alguns conteúdos relativos à infografia, o professor deu uma ideia que acabou por ser aquela que adoptamos. Em paralelo com a esquematização de uma linha de metro, em que temos linhas diferentes de cores diferentes, com as paragens assinaladas sem ter em conta a questão distância. A ideia era, por isso, construir uma espécie de quatro linhas de metro que significassem cada uma delas o itinerário que cada avião percorreu. Cada linha teria uma cor, e contaria com caixas de texto relativas às horas de acção de cada voo. Foi isso que fizemos. Tivemos a ideia de acrescentar um avião em jeito de ícone no canto, numa redundância que possibilitasse ao leitor um maior entrosamento com o tema. A isto, era ainda para juntar a imagem de cada um dos locais atingidos no fim de cada linha.






Após nova conversa com o professor, percebemos que seria útil ao leitor criarmos uma linha cronológica horária das horas, respeitando a ordem das linhas dos aviões, com a ligação através de uma linha picotada entre a caixa de texto e a hora da linha. A ideia caiu muito bem e acabou por dar um novo organizado ao esquema, porque tivemos de reordenar as caixas de texto de forma a criar uma linha horária coerente. Perdeu-se o lugar das imagens por falta de espaço na composição. Modificou-se também o ícone dos aviões, por se considerar que o ícone em utilização podia resultar numa má compreensão do leitor, uma vez que não foi o mesmo avião que esteve em causa em cada uma das linhas. Optou-se por isso por uma representação meramente icónica. Por ultimo, achamos oportuno incluir na cronologia da década uma pequena relevância para a identidade dos terroristas, em caixa de texto da mesma cor que a da respectiva linha do avião que pilotaram.







A infografia é um trabalho de valor inegável, algo que descobri e que me deu um enorme prazer a fazer. É um meio de comunicar, de fazer jornalismo que atrai as pessoas, que param para ler, para observar. O próximo passo é a infografia interactiva que será um desafio enorme mas que trará com certeza um sentimento de concretização ainda maior.